Kleber e Libertadores: no Inter, lateral-esquerdo chega ao título tão desejado

Kleber e Libertadores: no Inter, lateral-esquerdo chega ao título tão desejado

 

Os mais velhos vão lembrar de Oreco e Vacaria, das décadas de 50 e 70, respectivamente. A geração atual não esquece Jorge Wagner, campeão da Libertadores da América de 2006. Naquele mesmo ano, Rubens Cardoso fez história ao ganhar o Mundial de Clubes. Todos defenderam a lateral esquerda do Inter, ergueram troféus pelo Colorado. Marcaram o nome na história do clube.

 

Este ano é de Kleber. Campeão da Libertadores nesta quarta-feira após a vitória por 3 a 2 sobre o Chivas, o jogador dificilmente continuará no clube no restante da temporada. Sempre quando perguntado sobre uma eventual reformulação no grupo colorado, o vice de futebol do clube, Fernando Carvalho, destaca que não há controle apenas sobre a situação do camisa 6. Os direitos do atleta pertencem ao empresário Delcir Sonda.

Contratado em 2009, Kleber não chegou a ter momentos brilhantes na campanha da Libertadores, como fez no Santos, por exemplo, mas sempre se mostrou constante. Jogador de toque refinado, assistências e que também faz gols. Nunca viu o posto no time titular ameaçado. Chegou, vestiu a camisa e jogou. Foi assim com Tite, Mário Sérgio, Jorge Fossati e Celso Roth. Todos os técnicos apostaram nele.

Nunca gostei de me comparar a jogadores que vestiram a mesma camisa, nem aqui, nem no Corinthians, nem no Santos. Cada um deu sua parte, sua contribuição"
Kleber, lateral-esquerdo do Inter

O jogador também é muito querido pela torcida. Resolveu o problema da posição que andava carente há algum tempo. Também é campeão gaúcho e da Copa Suruga, títulos conquistados na temporada passada. Ele evita qualquer tipo de comparação com os antecessores. Diz apenas que tem dado sua contribuição ao clube.

- Nunca gostei de me comparar a jogadores que vestiram a mesma camisa, nem aqui, nem no Corinthians, nem no Santos. Cada um deu sua parte, sua contribuição. Pouco se fala, mas tem o Rubens Cardoso, um campeão mundial aqui. Se chegou e foi campeão, teve seus méritos. Eu procuro sempre fazer minha parte – frisou.

Há muito ele buscava esta Libertadores. Já foi até campeão mundial com o Corintihans, em 2000, mas ainda não tinha a taça mais desejada das Américas. Agora tem. Tem também títulos paulistas, do Rio-São Paulo, Brasileiros e Copa do Brasil. Currículo digno de um jogador de um clube campeão de tudo.

- Faltava só esse para carimbar e eu consegui. O mérito do time foi sempre se respeitar e respeitar os adversários. Todo título é emocionante - disse.