José Mourinho foi menos formal do que se esperava para sua primeira partida como treinador do Real Madrid no Santiago Bernabéu. De uniforme do clube, viu os merengues também economizarem no placar. Na reedição da final do Mundial de 1960, contra o Peñarol, vitória por 2 a 0, nesta terça-feira, na capital espanhola, em amistoso que valia o troféu com nome do estádio do clube.
Sem o húngaro Ferenc Puskas e o argentino Alfredo Di Stéfano, lendas merengues e decisivos para a conquista na época, o Real Madrid viu sair do banco sua solução no último ensaio antes da estreia no Campeonato Espanhol, domingo, contra o Mallorca, fora de casa. Di Maria, em bela jogada individual, e Van der Vaart, de pênalti, marcaram os gols do jogo, ambos na segunda etapa.
Campeão de forma invicta do Torneio Clausura, em maio, o Peñarol estava desde o início disposto a complicar a festa merengue. Apesar da trave de Xabi Alonso, aos 2 minutos, e do gol bem anulado de Higuaín, aos 6, os uruguaios fizeram jogo duro, principalmente na marcação em cima de Cristiano Ronaldo.
Na segunda etapa, cinco substituições deram novo gás ao Real, que teve o argentino Di Maria como destaque. Mas as primeiras chances foram do Peñarol, que assustou aos 3 e aos 21, em outro gol bem anulado, de M. Sosa. Até que, aos 22, em contra-ataque, Di Maria se livrou do primeiro marcador, colocou o segundo para dançar e chutou sem chances para o goleiro Sosa. Golaço. O segundo gol saiu somente nos acréscimos. Van der Vaart, que também veio do banco, sofreu penalidade e cobrou com categoria, aos 46.
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