Adilson defende tática e culpa a falta de atenção por derrotas fora de casa

08-09-2010 17:19

 

Adilson Batista com os jogadores no treino do Corinthians
Adilson Batista com os jogadores no treino do Corinthians (Foto: Agência Estado)
 

Perto de enfrentar o Atlético-PR, nesta quarta-feira, às 22h, na Arena da Baixada, Adilson Batista acredita ter encontrado a solução para fazer o Corinthians voltar a vencer como visitante no Campeonato Brasileiro. Depois de sofrer gols nos primeiros minutos dos duelos contra Avaí e Cruzeiro, o técnico cobra mais atenção dos jogadores no início das partidas, garante que o Timão não é uma equipe caseira e defende o esquema tático adotado.

- Temos que ter um pouco mais de atenção nos dez minutos iniciais. Isso que foi pedido. São detalhezinhos do futebol que precisamos corrigir. Vamos com calma, sem desespero, mantendo um padrão e cobrando algumas coisas para melhorar – afirmou o comandante.

Na última vez como visitante, o Corinthians foi surpreendido pelo Cruzeiro logo aos dois minutos, com um gol do argentino Montillo. Anteriormente, em Santa Catarina, David fez 1 a 0 para o Avaí, aos dez da etapa inicial. No segundo tempo, Chicão marcou contra a um minuto e Rafael ampliou, aos oito.

- Isso é mérito do adversário também – justificou.

Adilson garante que o problema não é tático. O treinador lembra que o Timão dominou o duelo contra a Raposa, mas não conseguiu furar o bloqueio armado por Cuca. Em partidas no Pacaembu, o Alvinegro se caracterizou por tentar sufocar o adversário desde o primeiro minuto. E vem dando certo: são dez jogos e dez vitórias diante da Fiel.

- A postura contra Cruzeiro, Avaí e Palmeiras foi boa. Não vi nada em função do sistema. Foi desatenção no começo e no reinício – acrescentou.

O treinador não acredita que a situação continuará até o fim do Campeonato Brasileiro e descarta que sua equipe consiga bons resultados somente em São Paulo. Entretanto, pede tranquilidade para mudar o quadro.

- Não é questão de ser caseiro. Com calma, vamos reverter isso. Se jogássemos com medo, tomando sufoco, mudando de esquema, eu ficaria preocupado. Mas não vi isso nos jogos fora – completou.

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